Todo empreendedor sabe da importância de montar uma equipe de colaboradores coesa e eficiente.
Cometer erros na hora de fazer uma contratação pode significar enormes prejuízos, futuros. A equipe de funcionários de uma empresa é um dos mais importantes patrimônios que ela possui e, portanto, deve-se ter total atenção e responsabilidade na hora da contratação. Um pequeno equívoco em uma escolha pode significar uma perda de tempo irreparável.
Sabemos que muitos aspectos estão mudando de forma muito rápida no que diz respeito a negócios e empreendimentos e sempre que essas mudanças acontecem isso se reflete e afeta diretamente o mercado de negócios trazendo consequentemente os profissionais que deverão atuar nele.
Anteriormente, quando queríamos contratar um funcionário, levávamos em consideração suas capacidades de realizar uma determinada tarefa com habilidade e precisão.
Com o passar do tempo e em virtude das mudanças que o mercado vem sofrendo, as empresas perceberam a necessidade de se adaptarem rapidamente a essas mudanças. Isso afeta diretamente na forma como os profissionais devem ser avaliados para exercerem suas funções.
Uma empresa é um organismo vivo onde seus profissionais são as células que o mantém funcionando. O comportamento de cada uma dessas células afeta o rendimento das outras e consequentemente pode comprometer a eficiência do organismo como um todo.
Hoje, quem contrata, não pode se ater unicamente as habilidades técnicas específicas para execução de determinadas tarefas. Outros aspectos precisam ser avaliados e devem ser levados em consideração antes de decidir pela contratação e esses aspectos estão relacionados com a inteligência emocional e são bem mais complexos de medir e avaliar.
As grandes Marcas e Players do mercado atual já estão atentas, para esses fatores e, em consequência mudando sua forma de avaliação na hora da contratação.
Um funcionário com excelentes habilidades técnicas para execução de uma tarefa dentro de um grupo de funcionários pode comprometer o desempenho da equipe, caso não tenha um perfil com habilidades pessoais adequadas ao trabalho em equipe.
Hoje é comum, em currículos, que haja uma seção reservada para as habilidades técnicas, as chamadas “hard skills”, onde o candidato se auto avalia estabelecendo um nível para cada uma dessas habilidades. Ocorre que por mais que seja bem capacitado o candidato para a vaga em questão suas outras qualidades não estão expostas ali.
Essas habilidades tem uma maior relação com a forma pessoal como esse indivíduo interage com a equipe e ela provavelmente será mais importante que as capacidades que ele deve ter para realizar uma tarefa técnica e deve sim ser considerada na hora da contratação.
Essas habilidades pessoais ou de relacionamento chamamos de “Soft Skills” e envolvem o comportamento pessoal e a inteligência emocional do candidato.
E quais seriam essas habilidades e de que forma elas podem ser úteis em um ambiente de trabalho? Vamos elencar algumas:
Comunicação Verbal
A forma como um indivíduo se comunica com quem está a sua volta, afeta diretamente o ambiente onde ele está inserido de forma positiva ou negativa.
Se o seu colaborador sabe se expressar e transmitir suas ideias de forma clara certamente isso criará um clima de maior entendimento junto aos seus colegas e evitará interpretações equivocadas, quando for passada uma informação importante.
Por outro lado se as informações são passadas de forma confusa as chances de que um erro de interpretação ocorra são muito maiores.
Resiliência
Extremamente importante, a resiliência é a capacidade de adaptar-se de forma rápida e natural a situações adversas e essas capacidade faz total diferença em um ambiente de trabalho.
Toda empresa atravessa momentos de crise com muita frequência e, é extremamente importante que seus colaboradores saibam como lidar com essas situações sem que isso afete o bom andamento do trabalho e o ambiente interno da empresa.
Relacionamento Pessoal
Desnecessário comentar o quanto é importante um bom relacionamento entre os membros de uma equipe dentro de um ambiente profissional e o quanto isso impacta no rendimento do trabalho.
Manter profissionais que saibam se relacionar de forma condizente dentro de um setor é de extrema importância.
Capacidade de Ensinar
Uma qualidade de vital importância é a capacidade que um colaborador tem de passar seus conhecimentos pra os seus colegas.
Essa “Soft Skill” entrega uma grande economia de tempo, colabora para um bom ambiente interno e reflete diretamente na produtividade do grupo.
Criatividade
Saber encontrar alternativas mais eficientes em determinadas tarefas pode fazer toda a diferença em um ambiente profissional.
Um profissional criativo sabe propor alternativas que podem afetar diretamente o bom rendimento da equipe, seja para economia de tempo ou recursos.
Gestão de Tempo
Essa capacidade é importante para todas as áreas e, mesmo que sua função seja isolada da equipe como, num home office por exemplo, você terá que saber administrar o seu tempo da melhor maneira possível.
Vivemos em um tempo em que cada vez mais acumulamos tarefas e precisamos entender o que é prioridade e estabelecer um critério muito bem planejado para que não passemos o dia inteiro envolvido com milhões de coisas e, ao final do dia, não tenhamos a sensação de que fomos improdutivos.
Uma boa gestão de tempo faz com que possamos realizar um grande número de tarefas e que priorizemos aquelas mais relevantes.
Atitudes Positivas
Em qualquer situação ter atitudes positivas é muito importante. Um profissional que tem essa virtude é aquele que diante de uma adversidade sempre propõe que se siga em frente, isto é, mesmo sabendo que o problema em questão tem certa gravidade já se coloca diante do problema de forma a seguir adiante, propondo soluções e dando sequência ao trabalho.
Essa atitude afeta o ânimo do grupo de forma positiva.
Como vimos as “Soft Skills” são tão importantes quanto as “Hard Skills” pois de nada adianta ter um colaborador perfeito tecnicamente que não sabe lidar com adversidades, que atua de forma negativa dentro do ambiente profissional e que age de forma individual não colaborando com o grupo.
Mencionamos apenas algumas das “Soft Skills”. Poderíamos ainda falar de empatia, pensamento crítico, liderança. Todas essas capacidades necessariamente devem ser consideradas em um processo de seleção e, se você não está considerando esses aspectos, repense e reavalie seus conceitos encontrando uma forma de testar essas habilidades comportamentais para as próximas contratações.
Caso você não tenha ideia sobre como medir essas habilidades, contrate uma empresa de consultoria especializada nesse tipo de tarefa ou pesquise sobre como obter testes dessas habilidades.
Você notará as maravilhas que esse tipo de prática podem fazer pela sua empresa e o seu ambiente de trabalho.
Celso Menna
Gerente de Projetos Digitais
Webdesigner e Designer Gráfico,
Especialista Certificado em Marketing Digital, Marketing Jurídico
Inbound Marketing, Gestão de Mídias Sociais, SEO, UX...
Sócio Fundador da Anylinks - Soluções Criativas